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 - Boa leitura !

Cabo de Guerra 
by the Enciclopédia

    Cabo de guerra ou jogos da corda ou tração à corda é uma atividade esportiva na qual, duas equipes competem entre si em um teste de força e musculação, puxando a corda.
    O Cabo de Guerra (Tug of War em inglês) não tem um local ou ano específico que comprove de maneira exata a sua origem. Tudo leva a crer que este esporte tenha aparecido através de cerimônias e cultos antigos que eram realizados pelos povos egípcios, há mais ou menos 4.000 anos atrás. Também os gregos tinham cerimônias que imitavam o cabo de guerra, assim como povos da Ásia, América do Norte e América do Sul.  *
 Wikipédia

Para o propósito de hoje...,
    Um grupo e um “cabo”, divididos ao centro pela vontade dos jogadores.

    Pelo objetivo exclusivo dos nossos artigos que é buscar senso de equilíbrio no que diz respeito à maneira de se viver o cristianismo, também este traz o mesmo principio, quando, utilizando-se de um argumento simples pretende apontar a dualidade do pensamento “cristão” e, se possível adequá-lo.

A HISTÓRIA

    Na antiguidade, em uma época bem distante, estavam os profetas que, inspirados pelo Espírito Santo de Deus, mesmo sofrendo a repulsa dos seus contemporâneos enfatizavam os preceitos divinos quando denunciavam toda sorte de atitude que expressasse afronta ao Ser Supremo, o Criador digno de honra e temor.    (Sl. 2:11)

 

    Foi assim até que veio Jesus Cristo que, não desconstruiu o serviço dos profetas, antes com seu jeito revolucionário de ser, sendo inclusive considerado por muitos como um subversivo por suas ações não ortodoxas para os padrões então requeridos, e por isso perseguido por aqueles que iriam mata-lo, a despeito do que, deu ampla ênfase aqueles preceitos de temor ao Pai, quando refutava a ofensa e desrespeito ao lugar de culto..., 


...tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois,

derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas.
João 2:15

    Logo, desde Jesus Cristo para cá, o evangelho proposto no cristianismo, quando em seu formato legitimo, nunca deixou de ser pedra de tropeço até mesmo para os autoproclamado religiosos teocratas, opostos às doutrinas de Cristo, porquanto esta foi, é e sempre será a lei de Deus, adversa a concupiscência humana.

    Não obstante, a história dá conta das muitas variáveis ao longo dos anos, quando o evangelho, da etimologia do termo sofreu adaptações para adequar-se às culturas, em descaso com..., 2 Co. 5:20  De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, [...], cuja cultura não é deste mundo e mais, atípica a ela. 

    É quando se manifesta a dualidade do pensamento cristão cujo conceito remete a uma parábola citada por Jesus que disse...,  Mt. 25:2  E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas, o que sugere  “Cabo de Guerra”, com seus concorrentes em extremidades opostas.

    A parábola segundo São Mateus 25:1 a 13, aponta para a dualidade em referência quando indica que os dez personagens ali citados, membros de um mesmo “clã”, lá estavam por um objetivo único, quando para o que, portavam o título de “virgens”, ainda que dividido em duas “alas” distintas. 

    Uma das “alas”, reconhecido como prudente, se estabelecia como tal pela única diferença que a distinguia, o *azeite na lamparina, enquanto a outra, chamado de louca, acreditava que por pertencer à categoria, podia “curtir” o momento displicentemente, sem estresse e nem exigências uma vez que, na hora “H” sempre se dá um jeitinho.  (paráfrase)

    Esta reflexão sugere avaliação de conceito. Não há porque negar que o título de “virgem” para esta proposta, se alterna com “cristão”, restando então definir em qual extremidade do “Cabo de Guerra” se está “jogando”. Prudentes ou loucas? Com ou sem azeite? Porta estreita ou larga? Para a “banda” da vereda dos justos, apertado e com suas adversidades cujo final é a vida eterna não terrena, ou a “banda” do caminho das facilidades, amizades e conquistas terrenas e seculares, com a perspectiva de final indesejável?

    Frequentemente, expressivo número de “fieis” no meio religioso evangélico conservador, aborda seus lideres impondo pressão no “Cabo de Guerra”, com propostas de paridade a cultura e padrões seculares para, segundo a teoria deles, atraírem pessoas a Cristo.

Do autor


    Sendo pastor em uma instituição religiosa evangélica da nossa cidade, fui recentemente inquirido por um cantor gospel de outro estado, sobre a possibilidade de apresentar-se em nossa igreja onde queria expor o seu modelo de “evangelismo” no qual Jesus é apresentado como um “estilo de vida” que não expressa preconceito a qualquer outro estilo ou ao “jeito de ser” de quem quer que seja, porquanto “ele” quer somente o interior. 

    Logicamente que, por ser da “ala” direita do “Cabo de Guerra”, mesmo tendo cuidado de não ofender, declinei da oferta.    ***   Ec. 10:2  O coração do sábio [está] à sua mão direita, mas o coração do tolo [está] à sua esquerda.

    Há quem diga tratar-se de presunção ou prepotência, porquanto esta visão, irredutível, induz a ideia de se pretender ser mais santo que os demais, quando de fato, nem mais e nem menos, mas identificado com preceitos Bíblicos e divinos. 

     Dessa conjectura, é importante que se diga que, não é a força exercida em qualquer das extremidades do “Cabo”, que conduzirá ao objetivo pretendido, mas exclusivamente a posição ou “ala” na qual se está concorrendo, quando, agora sim, cabe perfeitamente o argumento da “Salvação pela Graça”, que se estabelece a partir da decisão tomada.

Ef. 2:1 E VOS [vivificou], estando vós mortos em ofensas e pecados.   **   2  Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.   **   3  Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.   
  
FATO


    Quando um concorrente da “ala” direita exerce força em sua posição, trata-se de expressão de temor e determinação da própria decisão de manutenção de princípios. (*Azeite)

    O concorrente da “ala” esquerda, em tempo integral exerce força em sua posição, pela razão explicita da tentativa de desconstrução de princípios que possam lhe ferir a consciência, assegurando-se da satisfação da própria concupiscência. 

    Dessa analise, a conclusão é que, aqueles que concorrem na “ala” direita, fazem-no por opção pessoal, particular, não sujeito a vontade alheia, considerando não haver nenhum atrativo direto e de momento para tal escolha, pelo contrario, muito mais motivos para não estar nesse grupo, sendo que apenas o resultado final oferece a real motivação.

    Em contrapartida, os que concorrem na “ala” esquerda, pressupõem a ideia de acefalia, (anda pela cabeça dos outros) quando, lá estão pela vontade generalizada do todo de ser igual á todos, aonde os parâmetros de entorno ditam os moldes e “ninguém tem nada com isso”, quando importa apenas o momento, no mais absoluto descaso com o porvir. 


OBJETIVAMENTE

     Em qual “equipe” “eu” estou concorrendo? Aquela que “puxa” para a santificação, ou aquela que “puxa” contra a santificação?

    Questão de decisão! 
    Este “Cabo de Guerra” predispõe duais extremidades apenas, e nada mais;

  • Direita ou esquerda. Mt. 25:33  [...] ovelhas à sua direita, [...] bodes à esquerda.

  • Estreito ou largo     **     Apertado ou Espaçoso.

  • Vida ou Condenação eterna 

    Jesus aponta os dois extremos e seus respectivos resultados finais, e estabelece que, o número de concorrentes é irrelevante quando o fator preponderante é a decisão.

Mt. 7:13  Entrai pela porta estreita, porque larga [é] a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;  **  14  E porque estreita [é] a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

Por decisão e por força de vontade.

Mt. 11:12  [...] pela força se apoderam dele.  (O reino do Céu)

Js. 24:15  [...] se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: [...] Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.

Dois extremos!     ***      No qual você concorre?

Lc. 17:34  [...] naquela noite, estarão dois numa cama; um será tomado, e outro será deixado.


Lc. 17:35  Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e outra será deixada.


Lc. 17:36  Dois estarão no campo; um será tomado, e outro será deixado.
    
    Lamentavelmente nossa época está marcada pelo pressuposto, quando, não apenas nas igrejas, mas em qualquer lugar e, especificamente todas as mídias estão infestadas de “jogadores” que, cheios de vontades e de razões, dão “Lição de Moral” no sistema conservador, exercendo pressão total em sua posição no “Cabo de Guerra”, no empenho absoluto da desconstrução dos princípios da moral e da ética, e logo, santidade e santificação não significam mais que “adoração” em detrimento da verdade. 


 
Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com [grande] estrondo,

e os elementos, ardendo se desfarão e a terra e as obras que nela há se queimarão.

  **   Havendo, pois, de perecer todas estas [coisas,] que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade,  

**  aguardando e apressando-[vos] para a vinda do Dia de Deus, [...]?

2 Pe. 3:10 a 12

by: Oceano Ramos Corrêa Junior

Pastor Presidente da IEBSH     
 

     

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