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- Boa leitura !
Quem Procura, Acha !
Basta a cada dia o seu mal.
Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á.
Lc. 11:10
Se vale como reflexão de introdução, o objeto de uma busca é encontrado na repetição da vontade, o que caracteriza o adágio popular..., procurando sarna para se coçar, cujo alto teor de verdade proposto se faz explicito quando aprendemos desde tenra idade, sobre o efeito dos nossos atos, até mesmo, aqueles impensados.
Inúmeras vezes somos surpreendidos por situações das quais dizemos..., eu não merecia isto, mas, quando a insônia nos acomete na madrugada e somos obrigados a trocar ideias com o travesseiro, de repente, num lapso de consciência lembramos de uma ação que, então, a partir de uma reflexão mais sensível e sem interferências, estabelece haver sido sem dúvidas, o dispositivo disparador do circunstanciado.
É obvio que, algumas vezes de fato não merecemos determinadas circunstâncias. Ainda assim, apesar de não se plantar ervas daninhas, estas sempre surgem e submetem o agricultor ao serviço de arranca-las para que não sufoquem a semente plantada, e isto também prepondera que..., para se ter uma boa colheita do fruto da semente plantada, é obrigatório colher-se antes o que não semeou-se, mas..., esta é uma outra lição.
No entanto, da leitura do texto Bíblico em apresso, atrelado ao seu contexto, depreende-se que as vontades, as necessidades, as preocupações e os medos, são dispositivos disparadores de circunstâncias.
Estes elementos aqui descritos, quando acionados como “gatilho de disparo” gerarão o resultado especulado, mesmo que isso ocorra em ato inconsciente. (Ef. 4:29 – Mt.12:34 a 37)
Quando Jesus disse..., porque [...] quem busca acha, em uma referência a necessidade de se resolver determinada situação, enfatiza que a repetição da ação de “acionar o gatilho” gerará um resultado.
Para ativar o raciocínio lembraremos que o primeiro verso do salmo 23, o qual defini o Senhor como Pastor, e por conseqüência nada faltará, não se esquiva de apontar elementos em disposição subsequente, sugerindo a indagação..., o que não faltará?
É “gostoso” induzir a mente às fontes de águas tranquilas, pastos verdejantes e alma refestelada, ou então uma mesa para “MIM” na presença do meus inimigos, e daí eliminamos do texto o vale da sombra da morte, a vara e o cajado, e passamos a pensar no Senhor como aquele que elimina da nossa trajetória existencial todos os obstáculos, e já não consideramos que para Davi, o autor do Salmo 23, não faltou, nem leão, nem urso, nem Golias, nem batalhas ferrenhas e tão medonhas que lhe sujaram as mão de sangue ao ponto de não lhe ser permitido construir o Templo. (1Cr. 22:8)
No capítulo quarenta e três de Isaías, Deus informa sobre os percalços do caminho, sem desvios ou rotas alternativas, ainda que em qualquer circunstância, a sua presença. (Is. 43:2)
Logo, diante dos fatos fica evidente que pelos caminhos da vida, a despeito de não se estar procurando, sempre haverá montanhas e vales com todos os seus elementos naturais, sem rotas alternativas quando pode-se contar somente e definitivamente com o Deus da montanha que é o mesmo do Vale.
Os dias atuais são marcados por circunstâncias amedrontadoras, quando, apesar do empenho daqueles que disseminam a palavra de Deus na raiz das suas propriedades, estimulando a fé em Deus e nas promessas descritas em sua palavra, simultaneamente por conseqüência dos atos gananciosos daqueles que enriquecem sobre a desgraça alheia, muitos há que se predispõem a “procurar” o que temem encontrar.
Da mesma maneira como os dias atuais oferecem uma verdadeira “explosão demográfica” de “profetas”, prognosticadores e “mães de santo” evangélica fazendo previsões sobre a situação no planeta terra, também surge um incontável número de desequilibrados pelo medo, anunciando o próprio fracasso financeiro que, na concepção destes, deve acompanhar-se de diferentes tipos de doenças para tornar o quadro mais satisfatório aos seu temores.
Por conta deste desequilíbrio emocional, causado pelo terror imposto por uma classe de exploradores da ignorância dos que foram, ao longo da história transformados em massa de manobra, as gentes passam então a “procurar” “sarna para se coçar”.
E como o Google “tem a resposta para todas as questões da vida”, a massa de manobra desperdiça grande parte da existência procurando na internet o que teme encontrar, em demérito ao que “já dizia Jesus” ..., quem procura, acha.
Assim, aquilo que se procurou na internet, e que está ali justamente para ser encontrado, afetou ainda mais as mentes já enfraquecidas por circunstâncias fabricadas, passa a ser a verdade dos infectados de vírus virtuais e a conduzir a massa para o destino da vontade dos mentores das desgraças, com suas teorias de limpeza étnica e da “mãe” terra, cuja verdadeira premissa é o enriquecimento absoluto em detrimento da vida alheia.
A Pergunta que não quer calar;
Mas como pode ser que seres criados para ‘dominar’ as espécies não racionais, [...] e Deus lhes disse: [...] enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. Gn. 1:28, tornam-se subservientes a própria espécie?
Os. 4:6 O meu povo foi destruído, porque [lhe] faltou o conhecimento; [...]
A história da conta das mudanças comportamentais sofridas ao longo de milênios, desde que mundo é mundo, mas sem nenhuma estranheza se não atentarmos para o fato de que, se a vida, sendo a escola que é, não consegue nos dar a formação que precisamos, aqueles que nada aprendem com a vida devem ser enquadrados sim como espécie irracional, fazendo-se subserviente à classe dominadora.
Sempre houveram homens pretensiosos maquiavélicos, maquinando às ocultas maneiras de dominação absoluta, mas, tal pretensão acentuou-se desde pouco mais de trinta anos para cá, quando concluiu-se ser quase impossível transformar um adulto, educado para ser família, patriota e cristão conservador, em marionete. Então a estratégia mais eficaz seria moldar a mente das crianças, quando para tanto, começou-se a “fabricar” um mundo cheio de oportunidades e “necessidades” para o que se fazia obrigatório que ambos os cônjuges fossem inseridos no mercado de trabalho, predispondo a prole, o mais absolutamente possível, a doutrinação, até chegarmos ao estado em que agora a humanidade se encontra. A atual geração (massa de manobra) é o que é por opção, a partir das doutrinações.
Nos dias do profeta Oséias, o povo já era destruído, e o texto de referência afirma tratar-se de falta de conhecimento, sem deixar de evidenciar que o feito era conseqüência das irresponsabilidades daqueles que deveriam ensinar.
Não há muita diferença entre aqueles dias e a atualidade, quando desde o mesmo período histórico dos desmandos no mundo das coisas naturais, o ensino Bíblico sistemático e metódico foi sendo espiritualizado e transformado em sessões “mântricas”.
Cultos de doutrinas Bíblicas tornaram-se obsoletos e, foram então adaptados e transformados em “cultos” dos moveres, que, de preferência não deveriam acontecer no templo sob a supervisão do pastor, mas poderiam ocorrer na “casa de oração da profeta Nequinha” ou em algum monte qualquer, inclusive invadindo-se propriedades alheias, em sessões espetaculares de manifestações “espiritualistas” e múltiplas visões, as mais inimagináveis e bizarras possíveis, até o emburrecimento absoluto dos crentes que, agora como meninos que nunca crescem, já não aceitam a palavra pregada na força das suas propriedades, mas cada vez mais tornam-se servos cativos de verdadeiros mercenários do evangelho.
Temos então uma “igreja” para a qual, mais importante que o conhecimento de Deus, é a “espiritualidade” e o hedonismo, em paridade aos padrões contemporâneos.
Se a mensagem do culto não satisfizer este princípio, e eventualmente fizer referência a existência eterna ou alusão aos elementos do viés, depressa a igreja se esvazia, porquanto parte expressiva da cristandade está acometida de “Zica gospel” com seus sintomas de febre (Super Aquecimento) e desanimo, quando o efeito mais devastador afeta objetivamente o bebê da gestante infectada, porquanto nascerá acéfalo.
CONCLUSÃO
Tendo em vista que a proposta do artigo é tratar da objetividade em relação ao que se está buscando, e precaver-se dos enganos, vamos aos fatos, quando, uma vez estabelecido que “parte expressiva da cristandade” está afetada, fica também explicito que há um remanescente fiel aos princípios da fé, para os quais destina-se esta mensagem.
Em tempos de disseminação de virulência que, de acordo com as teorias da conspiração objetivam reduzir a população mundial (Inúmeras matérias em curso) e “reeducar” o remanescente submetendo-o à dominação absoluta, também a cristandade está enquadrada na proposta, quando urge a busca pelo conhecimento de Deus e da sua palavra.
Vez por outra ouve-se entre líderes religiosos evangélicos, a frase..., [precisamos de nova reforma], termo utilizado para se referir a um objeto ou situação danificado por eventuais acidentes, cuja proposta de reforma tem por objetivo fazer remendos e ocultar as marcas consequentes sob uma bela pintura.
Da leitura do texto do livro do profeta Jeremias 18, depreende-se que mais importante que reformar é transformar.
O vaso quebrou-se. O oleiro tornou a amassa-lo e fez dele um vaso novo, não reformado, segundo bem pareceu aos seu olhos. (Jr. 18:4), sendo que logo em seguida Deus, o grande oleiro, pergunta ao profeta..., Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, [...]? [...] Jr. 18:6
É chegado o tempo de revermos conceitos e, colocarmo-nos nas mãos do oleiro afim de sermos transformados ao ponto de que a nossa oratória se transforme em busca pelo conhecimento de Deus, porquanto... Quem busca acha!
Jesus advertiu que... [...] Basta a [cada] dia o seu mal. Mt. 6:34b, sem que ninguém o procure, semelhante à erva daninha que brotará por si.
O verdadeiro cristão pensa e repensa o que sairá da sua boca quando leva em conta que o que disser pode estar expressando uma busca e “disparando um gatilho”.
O verdadeiro cristão não procura “sarna para se coçar”. Para estes, os sintomas internos ou ataques externos são meros dispositivos disparadores de motivações para se buscar a Deus.
Não temerás espanto noturno, [nem] seta que voe de dia,
** [nem] peste [que] ande na escuridão, [nem] mortandade [que] assole ao meio-dia.
Sl. 91:5 e 6
by: Oceano Ramos Corrêa Junior